Eça de Queiroz |
Entrou em 1861 na Universidade de Coimbra onde estudou direito, sendo um dos membros da "Geração de 1970", ou "Geração Coimbra", que foi o "ato inicial" que levou ao modernismo. Famoso por seus textos que continham grandes críticas a sociedade portuguesa de sua época, principalmente aos clérigos e a burguesia. Trabalhou como administrador público e jornalista, mas foi como diplomata que conseguiu estabilidade financeira para poder escrever suas obras.
Mesmo sendo um dos primeiros escritores modernistas portugueses, estudado na Universidade de Coimbra e tendo participado das "Conferências do Cassino Lisbonense" realizadas no ano de 1871 que foi o marco inicial da campanha que levaria Portugal a novas perspectivas, e sendo um grande amigo Antero de Quental, Eça de Queirós não participou da "Questão Coimbrã".
Apesar de sua boa vida em Portugal atuando como cônsul de havana Eça de Queirós foi transferido para o cônsul das cidades de Newcastle(1874) e Bristol(1878) ambas na Inglaterra, enquanto esteve na Inglaterra escreveu três grandes obras "O Primo Basílio", "A Relíquia" e "Os Maias".
Apesar de sua boa vida em Portugal atuando como cônsul de havana Eça de Queirós foi transferido para o cônsul das cidades de Newcastle(1874) e Bristol(1878) ambas na Inglaterra, enquanto esteve na Inglaterra escreveu três grandes obras "O Primo Basílio", "A Relíquia" e "Os Maias".
Foi casado com Emília de Castro, com quem teve quatro filhos: Alberto, António, José Maria e Maria.
Entre sua publicações temos:
Em Vida
- O mistério da estrada de Sintra (1870)
- O Crime do Padre Amaro (1875)
- A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
- O Primo Basílio (1878)
- O Mandarim (1880)
- As Minas de Salomão (1885) (tradução)
- A Relíquia (1887)
- Os Maias (1888)
- Uma Campanha Alegre (1890-91)
- O Tesouro (1893)
- A Aia (1894)
- Adão e Eva no paraíso (1897)
- Correspondência de Fradique Mendes (1900)
- A Ilustre Casa de Ramires (1900)
- A Cidade e as Serras (1901)
- Contos (1902)
- Prosas bárbaras (1903)
- Cartas de Inglaterra (1905)
- Ecos de Paris (1905)
- Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907)
- Notas contemporâneas (1909)
- Últimas páginas (1912)
- A Capital (1925)
- O conde de Abranhos (1925)
- Alves & Companhia (1925)
- Correspondência (1925)
- O Egipto (1926)
- Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929)
- Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949).
Essas Obras de Eça de Queirós são divididas em três fases que são as quais o autor passou, a primeira que foi logo quando o autor começou a escrever digamos que foi a fase experimental do autor em que ele "descobria" como fazer seus textos; logo após quando começou já dominava a arte de escrever, com mais clareza e firmeza ele se "apegou" aos traços realistas que começou com "O Crime do Padre Amaro" e foi até a publicação de "Os Maias"; e por fim temos a terceira e ultima fase que é a pós-realista na qual o Eça de Queirós para de fazer suas obras com criticas relacionadas a Portugal temos nessa fase duas grandes obras são elas "Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras".
Curiosidades:
>> Filho ilegítimo (seus pais se casariam apenas
quatro anos depois do seu nascimento), Eça de Queirós foi levado, assim que
nasceu, à casa de uma ama, em Vila do Conde, onde permaneceu durante quatro
anos. A separação da mãe ocorreu por causa do pai, que, temendo as reações da
sociedade - e para evitar problemas em sua carreira de magistrado -, tentou
ocultar o nascimento da criança.
>> Em 1870, no início da carreira diplomática, Eça de Queirós classificou-se em primeiro lugar no concurso para o posto de cônsul na Bahia, mas, por razões políticas, foi preterido em favor do segundo colocado.
>> A obra de Eça de Queirós, Os Maias, faz parte do programa da disciplina de Português para alunos 11º ano de escolaridade.
>> Muitos de seus textos foram lançados após suas morte, alguns sem o último "toque" do autor, aquele toque que faz a obra ficar mais especial, detalhada; outras de suas obras foram seus filhos que a concluíram por exemplo "A capital" que Eça de Queirós considerou sendo muito "escandalosa" para a época, foi seu filho José Maria d'Eça de Queirós que concluiu com seus próprios elementos.
>> Em uma de suas últimas obras "A Cidade e as Serras" o autor escreveu basicamente caracterizando-se como um dos personagens, o protagonista, podemos fazer uma associação entre Eça de Queirós e Jacinto, protagonista de "A Cidade e as Serras", uma pessoa rica, cheia de luxos e mimos que fora ao campo e se "reencontrou".
>> Sua grande obra O Primo Basílio de tão grandiosa foi feito uma adaptação para uma minissérie em 1998 produzida pela Rede Globo e em 2007 o livro ganhou seu lugar nas telas dos cinemas, ambos tal como a minissérie como o filme foram dirigidos pelo Daniel Filho.